Vestigios Teus*
domingo, 25 de agosto de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Uma grande história de amor constrói-se todos os dias e cresce devagar, como uma árvore. E para crescer bem, tem de ser regada, adubada, podada, mimada. A base do sucesso no amor está assente em dois segredos: reciprocidade e dedicação. E voltamos de novo ao território da confiança. É preciso que o nosso amor saiba que estamos sempre ali para ele, para o que der e vier, que não falhamos, que somos fortes como rochas e que os nossos braços são o porto de abrigo mais desejado.
Riso, confiança, entendimento, segurança e intimidade. Nada destas coisas se compra ou se adquire por decreto, apenas por mérito. Com persistência, com consistência, com disciplina e sobretudo com muita vontade. O tempo é o nosso maior aliado, porque, tal como a cozinha precisa de tempo, se o nosso amor tem tempo para nós, então podemos ir juntos até ao fim do mundo, mesmo que o fim do mundo seja no extremo do jardim onde há salsa, hortelã e orégãos frescos para temperar os dias, todos os dias que quisermos, até ao fim da nossa vida.
By someone i don't know...
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Meu amor*
Meu amor já dorme, em forma de conchinha como se fosse ainda um bebe.
Queria ser o motivo dos sorrisos que rasgam a noite dos seus lábios.
Tão inocente e tão ingénuo,
quase angelical.
Como é que um homem
enorme em todos os sentidos, ou talvez no meu sentido, comparando a minha
pequenez com os músculos dele, desde os dedos das unhas dos pés ate ao menor
dente que tenho na boca, como é que um homem pode á noite assemelhar-se a um
gatinho ou a um cachorrinho quando dorme?
Até o mais monstruoso
dos homens, á noite, quando dorme, parece um anjo, e sorri, sorri dentro dos
sonhos, como se finalmente estivesse na terra prometida.
O meu amor já dorme,
em forma de conchinha como se fosse ainda um bebe.
Queria enroscar-me
toda nele, tornar-me na sua segunda pele, ouvir o respirar bocal e depois nasal
que vem de dentro dele quando dorme.
O meu corpo com o dele,
quase que se confundem e transmitem reciprocamente os seus calores e
intimamente os seus sinais.
São como falas mudas,
nos sonhos os sujeitos fazem sexo, naquela cama os nossos corpos fazem sexo.
É muito surreal,
porque na verdade, ambos estamos a dormir e acasalamos nos sonhos, eu no paraíso
dele, toda nua, ele no meu paraíso todo nu. Tipo Adão e Eva, Augusto e Elga, sem
nenhuma serpente maligna para envenenar o nosso momento.
Sim, quero este homem
para além da cama, quero este homem de verdade. Ele inteiro, ele inteiríssimo.
Mas prefiro come-lo
aos bocados. Tudo que ele fala, eu absorvo e mastigo lentamente. Como se dele, quisesse
beber até o que ele ainda não disse.
E depois as atitudes,
quero aprende-las todas e retirar tudo que á de bom e positivo nelas.
Quero o lado bruto,
negro como a pele dele, como a minha pele, gosto dele cru, sem azeites, sem
alhos, sem cerveja, sem piri piri, sem aromas, quero-lhe cru.
Quero saber a que sabe, quero sentir-lhe a essência, e degusta-lo em
picadinhos.
O meu amor já dorme,
profundamente. Aninho-me nos seus braços, quero sentir o bater do seu coração.
Que som bonito que faz o bater do coração do meu homem.
Este homem
transmite-me uma paz inexplicável, uma harmonia necessária, um equilíbrio á
muito desejado, uma certeza.
Isto é um conto de
fadas contado na primeira pessoa.
Deixa-me enroscar-me
mais neste corpo quente, que é meu, que é meu todas as noite é meu.
Que é dele, que é meu, que é nosso!
Já, já faz-se cedo. Quero
observar os primeiros raios de sol com o meu amor.
Quero acordar e sentir
que ele esta do meu lado, ao meu lado, firme, para magicamente tornar-mos reais
todas as nossas fantasias paradisíacas.

domingo, 2 de junho de 2013
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